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“NÃO HÁ NENHUM HOMEM QUE TENHA DOMÍNIO SOBRE O VENTO PARA O RETER; NEM TAMPOUCO TEM ELE PODER SOBRE O DIA DA MORTE; NEM HÁ TRÉGUAS NESSA PELEJA; NEM TAMPOUCO A PERVERSIDADE LIVRARÁ AQUELE QUE A ELA SE ENTREGA.” Eclesiastes 8.8


Sexo e Internet foram feitos um para o outro. Acobertados pelo anonimato e seguros
nas poltronas de suas próprias casas, os internautas vêem na rede o ambiente propício
para satisfazer as mais inconfessáveis fantasias. O grande problema é que muita gente
anda exagerando na dose. Terapeutas, psiquiatras e sexólogos do mundo inteiro já
estão de olho no mais temível diagnóstico clínico dos novos tempos: o vício em
cybersex.

Os números impressionam. Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos EUA,
checaram os hábitos de 9.265 internautas que admitem procurar sites de sexo na rede.
Descobriu-se que 1% deles está na zona de perigo: são pessoas que gastam entre 15
e 25 horas por semana navegando por sites pornográficos. Este percentual projetado
para toda a população norte-americana significaria um mínimo de 200 mil homens e
mulheres viciados em sexo on-line.

No Brasil, a Sociedade Brasileira de Estudos para Sexualidade Humana (Abrash) está
realizando uma pesquisa semelhante. O resultado final ainda não saiu, mas parciais do
estudo indicam que 16% dos entrevistados passam 14 horas por semana vasculhando
pornografia na rede. O ginecologista Nelson Vitiello, presidente da Abrash, adianta que
no Brasil o vício por cybersex ainda não chega ao nível de outros países, como os
Estados Unidos, mas já está começando. "Ainda são poucas as pessoas que entram
nos consultórios médicos para pedir ajuda, mas se percebe que o problema vai
aumentar".

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