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“Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado outro. Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor”. Mateus 24: 40-42.
Este texto (Mateus 24:40-42) é utilizado para crer-se que os santos serão raptados secretamente antes da volta de Jesus.

Esta teoria firmada neste texto isolado é um mito medieval que usurpa a grandeza e a majestade da volta de Jesus. Em Mateus 24 Jesus apresenta a maior profecia de Sua vinda. E no contexto (Mat. 24:48-51) evidencia-se o ensino claro de Jesus: Estar alerta, porque ao retornar o Senhor, um será “tomado”, outro será “deixado”.
Em Sodoma e Gomorra apenas três pessoas foram “levadas”, isto é: escaparam da destruição. No dilúvio, oito se salvaram. Na destruição de Jerusalém, quem estava alerta (Mat. 24:15-20), fugiu e se salvou. Nenhuma daquelas pessoas foi arrebatada.

Quais os únicos segundo a Bíblia foram arrebatados e de que maneira? Gen. 5:21-24; II Rs. 2:9-13.
Arrebatados na Bíblia só houve Enoque e Elias, e o arrebatamento não foi secreto.

A Maneira do Retorno de Cristo

Retorno Literal e Pessoal. Quando Jesus ascendeu numa nuvem, dois anjos
dirigiram-se aos discípulos, que ainda contemplavam, pasmados, o Salvador que acabara de desaparecer lá no alto, dizendo-lhes: “Varões galileus, por que estais olhando para as alturas?
Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao Céu virá do modo como O vistes subir” (Atos 1:11).

Retorno Visível. A vinda de Cristo não será uma experiência interior, invisível, mas um real encontro com uma Pessoa visível. Não deixando qualquer terreno a dúvidas quanto à visibilidade de Seu retorno, Jesus advertiu Seus discípulos contra o risco de imaginarem um retorno secreto, ao comparar Sua volta com a luminosidade e visibilidade do relâmpago (Mat. 24:27).
A Escritura declara positivamente que tanto os justos quanto os ímpios testemunharão simultaneamente Sua vinda. João escreveu: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho O verá, até quantos O traspassaram” (Apoc.1:7). E Cristo mencionou a reação dos ímpios: “Todos os povos da Terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória” (Mat. 24:30).
Retorno Audível. Acrescentando informações ao quadro de um reconhecimento universal do retorno de Cristo, a Bíblia afirma que Sua vinda também se caracterizará por sons muito audíveis: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos Céus” (I Tess. 4:6). O “grande clangor de trombeta” acompanha a reunião de Seu povo. Nada há de secreto aqui.

Retorno Glorioso. Ao Cristo retornar, vem Ele como um conquistador, com poder e “na glória de Seu Pai, com os Seus anjos” (Mat. 16:27). O apóstolo João retrata a glória do retorno de Cristo de modo mais dramático. Ele traça o quadro de Cristo cavalgando um cavalo branco e conduzindo inumeráveis exércitos celestiais. O esplendor sobrenatural do Cristo glorificado é evidente (Apoc. 19:11-16).

Acompanhada de evento cataclísmico. De modo semelhante ao dilúvio, o sonho de Nabucodonosor – a estátua de metal – retrata a maneira cataclísmica pela qual Cristo estabelecerá Seu reino de glória.

Nabucodonosor viu uma grande imagem, cuja “cabeça era de fino ouro, o peito e os braços, de prata, o ventre e os quadris, de bronze; as pernas, de ferro, os pés, em parte, de ferro, em parte, de barro”. Depois “uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou. Então, foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras do estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios. Mas a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha que encheu toda a Terra” (Dan. 2:32-35).

Através desse sonho, Deus concedeu a Nabucodonosor uma sinopse da história mundial. Entre os dias do rei e o estabelecimento do sempiterno reino de Cristo (a pedra).
Quando Cristo aparecer; esse reino (a pedra) atingirá a imagem “nos pés de ferro e de barro” e “esmiuçará e consumirá todos estes reinos” (as nações da terra), deles não mais deixando nem vestígios” (Dan. 2:34, 44 e 35).

Como Lucas descreve estes eventos confirmando as palavras de Daniel? Luc. 21:25-28.
Efetivamente, o Segundo Advento é um acontecimento sensacional.

Um outro fator, é que a teoria do arrebatamento secreto lança por terra a doutrina bíblica da ressurreição, como pode ser visto em I Coríntios 15:51-54 e I Tessalonicenses 4:13-18.
Na primeira ressurreição, participarão todos os justos mortos de todas as épocas (I Tess 4: 16). Com os justos vivos, são todos arrebatados (I Tes. 4:17). Contudo, se o arrebatamento é secreto não há necessidade de uma ressurreição, já que os justos ressuscitados terão que
se juntar aos vivos em um arrebatamento visível (o Senhor descerá do céu) e audível com alarido, voz de Arcanjo e ao som de trombeta (I Tes. 4:13-18).

Como vemos a volta de Cristo não pode ser secreta, pois precisa vindicar o Seu caráter diante de todo o universo, destruir a morte e o pecado, pior inimigo do homem e desmascarar o arquiinimigo de Deus, Satanás. Por todas estas razões a vinda de Cristo precisa ser uma grande manifestação, afinal de contas Sua volta é o maior acontecimento da história.

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