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Assumindo Bento XVI, em 19 de abril de 2005, nos primeiros dias, podia-se perceber uma mudança radical na velocidade da união das igrejas. Os judeus, que tocaram os sinos ao Ratzinger ser eleito, se aproximaram do papa já no dia seguinte a sua posse, os muçulmanos invadiram as igrejas católicas para ver Maria, o povo palestino que é muçulmano, comemorou, até a China demonstrava alguma abertura para o catolicismo. Houve uma sensação positiva em muitos lugares do mundo, ele foi eleito com apoio e credibilidade impressionantes, tal como no ano passado foi a eleição e posso de Barack Obama, nos Estados Unidos. 
O diálogo inter-religioso passou a avançar com celeridade. Foram feitas reuniões mundo afora. Políticos importantes aderiram. Até a Arábia Saudita convocou uma reunião das igrejas, em Madri, para tratar da união de todas as igrejas. A Rússia, há pouco um país comunista e ateu, por meio de suas altas autoridades apóia a unificação religiosa de forma concreta e positiva. 

A ONU entrou no movimento, e faz parte determinante e global dos esforços pela unificação, que é vista como forma de enfrentar os grandes problemas do mundo, em especial, a violência e o terrorismo. As igrejas de modo geral, assim parecia, com Bento XVI se mostravam mais dispostas ao retorno à Igreja Mãe, como é comum se dizer. Enfim, parecia que o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso agora iriam a passos acelerados.

E assim foi, mas apareceram freios. Os tempos são gerenciados por DEUS, e quando tudo parece ir numa direção, ou parece avançar em determinada velocidade, as coisas podem mudar. DEUS sabe quando é tempo e quando não é tempo de determinados fatos, profetizados, acontecerem. E, ao que tudo indica, está havendo um freio na união das igrejas, dando um tempinho a mais para a pregação do evangelho bíblico.

Nesse dia 19 de abril o Vaticano comemora 5 anos de Bento XVI no comando da Igreja Católica. Mas essa comemoração se passa em meio a uma avalanche de escândalos e contradições. O papa criou tensões com os judeus, anglicanos e muçulmanos. Com os judeus porque absolveu o bispo Richard Williamson, que nega o holocausto e por querer beatificar o papa Pio XII, que se manteve em silêncio durante o holocausto. Com os anglicanos na questão dos pastores gays. Mesmo assim, milhares de anglicanos já retornaram à Igreja Católica desde 2009. 

Com os muçulmanos, em sua declaração infeliz na Universidade alemã de Ratisbona, ao repetir as palavras do imperador Manuel II, dizendo “mostra-me também o que trouxe de novo Maomé, e encontrarás apenas coisas más e desumanas”. Isso ofendeu a tal ponto que os muçulmanos exigiram de Bento XVI pedido de perdão, o que não aconteceu, afinal, como fica a infalibilidade de quem pede perdão?

Aliás, os erros deste papa começaram em sua primeira audiência internacional quando esqueceu de fazer o cumprimento em espanhol, idioma da maioria dos católicos do mundo.

E há uma chuva de denúncias de pedofilia, pipocando em diversos lugares do mundo. São três mil denúncias recebidas pelo Vaticano desde 2001. Havia imoralidade escondida há décadas, ou, há séculos, que, de um momento para outro, veio a luz do dia, todos quase ao mesmo tempo. 

Uma das acusações é relativa ao silêncio dos bispos, cardeais, e até do papa, sobre o assunto, ocultando inúmeros casos, e não colaborando com a investigação policial, ou simplesmente se omitindo e até transferindo sacerdotes pedófilos para outros lugares. Esse aniversário ocorre em meio a maior crise da igreja nesses tempos modernos. É uma crise que afeta a credibilidade, dizem alguns jornais importantes.

Nos Estados Unidos, em dois estados correm processos contra o papa, por causa do acobertamento de padres pedófilos. No Reino Unido um cientista ateu quer prender o papa, quando for visitar esse país, em setembro, para responder por crimes contra a humanidade, no caso de pedófilos que eram do conhecimento do papa, e nada foi feito, bem como pelo sofrimento das vítimas sem assistência.

Bento XVI que nos anos 80 comandava a Congregação da Doutrina da Fé, excomungou os adeptos da Teologia da Libertação na América Latina, de inspiração marxista e de esquerda, liderados por Leonardo Boff, já como papa, ao visitar o Brasil em 2007 precisou responder posteriormente porque guardou silêncio sobre o genocídio dos indígenas cometido durante a conquista espanhola. Esse silêncio gerou fortes protestos de líderes políticos. Bento XVI precisou responder posteriormente, reconhecendo o "sofrimento e as injustiças" sofridas por esses povos. 

A Teologia da Libertação, condenada pelo papa, foi uma opção pastoral em favor dos pobres e das classes desfavorecidas. Ficou uma sensação do tipo: afinal, esse papa é ou não é favorável aos índios tempos atrás massacrados por pessoas católicas?

Na África, mais uma vez Bento XVI não se saiu bem, ao se posicionar fortemente contra o uso da camisinha, logo num continente onde milhares de pessoas morrem de AIDS. Isso chegou a gerar um protesto oficial do parlamento belga.

Nesses tempos modernos, censurar o papa está sendo uma novidade audaciosa e frequênte. Fosse na Idade Média, a reação da igreja seria fatal para quem ousasse tanto. Hoje está tendo que responder defendendo-se pela diplomacia, e até sendo levada aos tribunais, pagando pesadas multas e vendo seus sacerdotes sendo presos. Os fatos resultam em perda de prestígio. Isso tem algum significado no desenrolar dos tempos. Hans Küng, doutor em teologia, católico, diz que "há uma crise de confiança e de liderança sem precedentes" na Igreja.

E qual poderá ser o significado desses fatos, sendo descobertos em diferentes lugares, ao mesmo tempo?

Como iniciamos o comentário, a unificação de todas as formas de religião e culto havia-se acelerado no início do pontificado de Bento XVI. Parece que essa aceleração está algo adiantada em relação a história. A proclamação do evangelho ao mundo todo precisa alcançar determinado nível de poder do ESPÍRITO SANTO, para só então, vir o decreto dominical. 

Fatos significativos da história tem data prevista profeticamente, e DEUS administra de modo para nada prejudicar os Seus planos que Ele realiza por meio de Sua igreja verdadeira, venha a ocorrer. Se a Sua igreja ainda não estiver preparada quanto ao poder, o decreto dominical contra ela não virá. Esse decreto é do interesse das igrejas unidas que querem poder, das nações unidas que querem globalizar os negócios, e do Vaticano que quer dominar o mundo, como fazia durante a Idade Média. 

Essa enxurrada de escândalos, pelo visto, provoca contratempos aos movimentos de Babilônia. Essa não seria a primeira vez que DEUS iria agir para retardar planos humanos. Com JESUS também foi assim, tentaram até apedrejá-lo antes do tempo, mas Ele só foi morto na data aprazada, e do modo previsto.

Paralelamente, os esforços pela “paz e segurança” também estão dando dor de cabeça aos líderes mundiais, e os fatos não contribuem. É outro foco que retarda o preparo global contra a pregação do evangelho ao mundo todo. O grande problema para se alcançar “paz e segurança” são as relações entre judeus e palestinos, que nesses últimos dias vem dando o que falar. 

Os judeus estão provocando o mundo todo com suas decididas ações para assentar mais colonos em áreas de palestinos. Paralelamente, o presidente Lula deixou de colaborar com o presidente Obama, justo na questão com o Irã, que é outro foco de difícil equacionamento para a “paz e segurança”, assim como a Correia do Norte. Obama deseja impor sanções ao Irã pelos avanços em direção a fabricação de uma bomba atômica, que ameaçaria Israel, que já possui umas 200 bombas. O Brasil seria um importante aliado de Obama, mas se posicionou de forma a enfraquecer uma poderosa aliança contra o Irã, onde até a China se posicionou ao lado dos EUA.

O consenso global, seja pela união das igrejas, seja pelo alcance da “paz e segurança” não está fácil de conseguir. Esse consenso virá, mas a seu tempo, quando DEUS entender ser o momento certo. Tudo indica que esse tempo se aproxima, mas DEUS cuidará das datas para que nada ocorra precipitadamente e impeça que a Sua igreja faça o trabalho que JESUS a incumbiu.

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